“Saio porta fora e vou por ai pelos caminhos, a noite devora, cruzam-se homens sozinhos. Noites serradas, guerras triviais, portas fechadas, palavras infernais.
E ao ver-te Lisboa, Lisboa, perder, o Bairro da Madragoa…
Ruas e Vielas, musgo nos telhados, velhos á janela, lembram tempos passados. Rádios acesos, um homem sem vez, afoga as tristezas, num copo de três.
E ao ver-te Lisboa, Lisboa, perder o Bairro da Madragoa…
Mulheres de rua, histórias de atrofiar! Noites de lua, segredos por desvendar. Sentir-te no escuro, olhar-te nua e crua, rodeado de um muro de gente que não recua.
E ao ver-te Lisboa, Lisboa, perder o Bairro da Madragoa…
Saio porta fora e vou por ai pelos caminhos!”
2 comentários:
Adiciona :p
Quem sabe não nos encontramos um dia em Lisboa :)
Enviar um comentário